Abrir a torneira e sair água limpa, tomar um banho de chuveiro e contar com coleta e tratamento de esgoto podem parecer ações corriqueiras, porém, para milhões de brasileiros não é.
Em pleno 2024, quase metade da população do País ainda não tem acesso à coleta e tratamento de esgoto e mais de 30 milhões estão sem acesso à água tratada. O saneamento básico, como o próprio nome diz, deveria ser a prioridade na infraestrutura no Brasil, mas, infelizmente, temos uma distância enorme comparada aos países desenvolvidos, que já resolveram isso há uns 50 anos atrás. “Temos uma lacuna medieval desse serviço em nosso País. O dilema da infraestrutura está na essência da nossa evolução como sociedade”, ressalta Radamés Casseb, CEO da Aegea.
Porém, mesmo dentro desse cenário preocupante, as coisas estão mudando. Setores públicos e privados estão trabalhando efetivamente na solução deste problema, focados nas metas estabelecidas no Novo Marco Legal do Saneamento, atualizado em 2020, que prevê a universalização desses serviços até 2033, onde 99% da população deverá ter acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto.
Segundo Radamés, é de suma importância estabelecer parcerias para alcançar a universalização do saneamento, “nessa jornada, precisamos, juntos, amadurecer o processo de regulação, reduzindo o risco regulatório para atrair capital na ordem de 900 bilhões de reais rumo à implantação, a ampliação dos serviços de coleta e tratamento de esgoto, junto aos serviços de distribuição de água potável, causando toda essa transformação de externalidade e de recuperação ambiental, e de acessibilidade para as pessoas que tanto precisam disso.”
A Aegea, maior empresa privada de saneamento básico do Brasil e do mundo em número de pessoas atendidas, tem grande responsabilidade na solução deste problema. Sempre priorizando o atendimento à população mais vulnerável, a companhia está presente em 505 municípios, de 14 estados, em todas as regiões do Brasil, por meio de suas concessionárias, beneficiando mais de 31 milhões de pessoas.
“Para a Aegea, uma concessão não é apenas um contrato, mas um compromisso com a geração de prosperidade compartilhada em cada território onde atua, promovendo vidas mais dignas e saudáveis, e reduzindo as diferenças”, explica Radamés. Um bom exemplo disso é a Tarifa Social – instrumento financeiro que permite com que o valor da conta caiba na renda das famílias vulneráveis, trazendo-as para a base de clientes e reduzindo a inadimplência e perdas de água, o que se traduz em menos custos. Para as famílias, tão importante quanto a saúde e a melhora nas condições sanitárias, é passar a ter um comprovante de residência, tão necessário para a inclusão social.
“A tarifa social é um conceito regulatório que a Aegea está buscando ampliar nos seus contratos. Hoje, mais de 1.7 milhão de pessoas são beneficiadas com esse incentivo tarifário pagando menos que a metade de uma tarifa básica. Isso faz com que as pessoas em situação de vulnerabilidade possam ter a condição para ter o serviço, com a dignidade de ter uma tarifa adequada à sua renda familiar”, complementa Radamés.
Seja nas áreas mais remotas ou em grandes metrópoles, a Aegea sempre vai além do que está previsto no contrato de concessão e reforça a sua visão de atuação sustentável, eficiente e com iniciativas que valorizem a diversidade, como a contratação de talentos engajados na prestação de serviço, adequados a cada localidade. “Dentro da companhia chamamos de “brasicidades”, que é a maneira da gente entender cada pequeno lugar, e é o que faz a diferença na prestação de serviços, ter pessoas adequadas, com propósitos e valores alinhados a criar legado social”, afirma o CEO da empresa.
Mesmo com uma enorme trajetória a percorrer, a Aegea se orgulha em contribuir constantemente para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS) – Água Limpa e Saneamento – da Organização das Nações Unidas (ONU), que visa assegurar a disponibilidade e a gestão sustentável da água e do saneamento para todos.
“Avançar com a rede de cobertura de esgoto, gerar empregos, recuperar mananciais ambientais, fazendo com que o turismo e as externalidades econômicas retomem para aquela cidade, é um pouco do nosso exercício nas mais de 500 cidades e 14 estados em que a Aegea atua hoje”, finaliza Radamés Casseb.
